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Clínica

Doença Cardiovascular

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Em 2006 foi publicado o artigo “Índice de Massa Corporal e Circunferência Abdominal: Associação com Fatores de Risco Cardiovascular” para determinar a associação entre índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal (CA) com Fatores de Risco Cardiovascular.

Foram estudados 231 participantes, onde se analisou a glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicérides, pressão arterial, IMC, CA(Circunferência abdominal), relação cintura-quadril e percentual de gordura corporal. Informações sobre tabagismo, ingestão de bebidas alcoólicas e atividade física também foram obtidas.

A freqüência de sobrepeso/obesidade foi bastante elevada, principalmente em mulheres. A obesidade abdominal foi observada em 74% das mulheres e 46,1% dos homens. Os homens apresentaram valores médios e medianos de colesterol total, HDL, triglicérides, IMC e percentual de gordura corporal maiores do que as mulheres. O sedentarismo apresentou-se como fator de risco para obesidade e o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas foram mais freqüentes entre homens e entre eutróficos.

Verificou-se que com o aumento do IMC e da gordura na região abdominal houve principalmente elevação da glicemia de jejum, dos níveis de triglicérides, redução dos níveis de HDL-c e elevação da pressão arterial. Da mesma forma, pode-se observar que a frequência de síndrome metabólica (conjunto de doenças (relação cintura e quadril, hipertensão Arterial, glicemia alterada ou diagnóstico de Diabetes, triglicerídeos elevado, baixo HDL colesterol) cuja base é a resistência insulínica) foi maior no grupo sobrepeso e obesidade, principalmente no sexo masculino.

O excesso de peso e, especialmente, a obesidade abdominal correlacionaram-se com a maioria dos fatores de risco cardiovascular, principalmente com níveis elevados de triglicérides e reduzidos de HDL, apresentando maior impacto sobre a elevação da pressão arterial.

O estudo concluiu que indivíduos com excesso de peso, principalmente com obesidade abdominal, estão mais expostos a fatores de risco cardiovasculares envolvidos na síndrome metabólica e, conseqüentemente, a maior risco de morbidade e mortalidade quando não tratadas essas alterações.

http://www.scielo.br/pdf/abc/v87n6/08.pdf

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