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Benefícios da biomassa de banana verde

Benefícios da biomassa de banana verde

green bananas isolated on white background with clipping path

 

Você conhece os benefícios da Biomassa de banana verde?

Para obtenção da biomassa, é necessário que as bananas com a casca sejam lavadas com água e uso de esponjas, em seguida devem ser colocadas numa panela de pressão adicionando água até cobrir toda a fruta, deixando a cozinhar por cerca de 20 minutos. Após o cozimento devem ser retiradas as cascas e a polpa deve ser processada por meio de moagem ainda quente, até que se obtenha uma pasta homogenia e então deve ser congelada para que se mantenha o amido. Um dos componentes essenciais presente na biomassa é o amido resistente (AR), que se encontra presente quando a fruta ainda está verde, pois à medida que ocorre o amadurecimento este é convertido em açucares.

O amido não é digerido no intestino delgado, e portanto é usado como substrato para fermentação por bactérias anaeróbicas do cólon, especialmente as anaeróbicas estritas (bacteróides, eubactérias, bifidosbactérias e Clostridium) que constituem 99% da microbiota intestinal humana, razão pela qual é considerado agente pré-biótico.

As bifidobactérias são de grande importância para a nossa saúde, pois elas sintetizam vitaminas do complexo B como, B1, B6, B12, ácido fólico, ácido nicotínico e biotina; aumentam a absorção de minerais, aumentam a resposta imunológica estimulando a produção de imunoglobulinas.

No Brasil o câncer de cólon  é maior na região sul e sudeste. Uma dieta rica em fibras alimentares reduz de 25 a 30% do risco de desenvolver o câncer colo retal. Existem dois mecanismos de proteção pelas fibras alimentares contra o câncer do cólon. Um deles é o efeito direto, na qual a fibra não digerida pelas enzimas se adere aos carcinógenos e atraem água para o meio resultando no aumento do bolo fecal, consequentemente a um menor tempo do trânsito intestinal. Já no mecanismo indireto, ocorre uma diminuição do pH intestinal, por meio da produção de AGCC (Ácidos graxos de cadeia curta), resultante da fermentação bacteriana. Este AGCC (Ácidos graxos de cadeia curta) é utilizado como fonte energética para os colonócitos, e age controlando a proliferação das células epiteliais do cólon.